À primeira vista, quem não conhece Eva pode até achar que a morena de olhos verdes é uma típica patricinha – mas, como diz o ditado, “quem vê close, não vê corre”. A cearense de 31 anos cresceu sem luxos e, desde cedo, aprendeu a batalhar pelo que quer, por meio da rígida rotina da dança. Confirmada como integrante do grupo Pipoca do BBB 25, ela chega ao reality ao lado de Renata, sua amiga de infância, disposta a agarrar a oportunidade de melhorar sua vida e dar mais conforto para a mãe, sua maior inspiração.

“A gente não tem uma vida tão confortável, ainda é muito no perrengue. Então, quero dar esse conforto para a minha mãe e para mim, que também estou aí no corre, batalhando. Tenho as minhas coisinhas, mas é tudo muito no sacrifício. Quero dar essa respirada.”

Eva cresceu com a mãe, Gerusa, e o irmão mais velho, Claudio, no bairro Cidade dos Funcionários, um dos mais populosos da capital cearense. Ela ainda tem oito irmãs por parte de pai, mas não mantém muito contato nem com ele, nem com elas. “A minha mãe criou meu irmão e eu sozinha, não teve tanta ajuda paterna, sempre fez tudo muito nesse corre de trabalhar”, lembra.

Desde pequena, ela se espelha em Gerusa. A mãe era bailarina profissional e, para conseguir viver da dança, foi uma das fundadoras, em 1991, do projeto social EDISCA – Escola de Dança e Desenvolvimento Social para Crianças e Adolescentes. Com apenas 3 anos, Eva já frequentava o local e, aos 6, passou a fazer as aulas. “Comecei a dançar por conta dela”, diz.

Focada no jogo do BBB 25, Eva não descarta totalmente a possibilidade de se envolver com alguém na casa, mas acredita que as chances de um romance acontecer são pequenas. “O problema é a pessoa me convencer, porque não é meu objetivo”, diz ela, que também já não tem muito interesse nos homens de Fortaleza. “Aqui, acabou. Quem casou, casou. Todo mundo meio que já se conhece e aí eles são figurinhas repetidas”.

Acostumada a competir desde pequena, ela acredita que sua maior qualidade como jogadora pode ser também o principal motivo de atrito com os outros jogadores.

“Sou muito determinada e competitiva, é um ponto forte. Mas, como não gosto de perder, acho que isso pode irritar também. Eles podem se sentir intimidados.”